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Novo Ford Ecosport, reportagem completa:



De acordo com a Ford, nos últimos anos, vários (e estratégicos) mercados ao redor do planeta abriram espaço para um SUV compacto de uso essencialmente urbano. No Brasil, berço dos aventureiros, a marca já contava com esse produto: o EcoSport. Agora, ao ganhar importância nos planos globais da companhia (ele também será produzido na China, Índia e Tailândia), o Eco passa por um processo mais radical que uma simples evolução.


A mudança é tão significativa que causa a impressão de que faltou uma geração entre o antigo e o novo. Os faróis continuam com parábola simples, mas, quem diria, vêm com leds de iluminação diurna. Os de neblina ganharam papel de destaque: estão em posição mais alta, alojados em trapézios em baixo-relevo, logo abaixo dos principais. Entre eles, destaca-se o andar intermediário (e maior) da grade tripartida. A altura elevada da dianteira é disfarçada pelos ângulos suavizados da coluna A na junção com o teto e o capô. Um vinco que nasce junto à grade desaparece no para-lama, decora a lateral atravessando as maçanetas e morre na traseira, dividindo a lanterna ao meio, é outro sinal evidente de que a marca buscou imprimir a seu SUV compacto um ar mais sofisticado. As rodas cresceram: no lugar das de aro 15 entrou um conjunto de rodas aro 16, pintadas de cinza.


"O novo EcoSport custará, na versão FreeStyle 1.6, 59 990 reais, mas a versão de entrada, S, inicia em 53 490", diz Oswaldo Ramos, gerente de marketing da Ford. O FreeStyle atual se despede das lojas custando 50 620 (básico) e 52 220 reais, este com airbag duplo e ABS. O pacote de vantagens da nova geração tentará convencer o público de que o investimento extra, embora pesado, vale a pena. A mais que o antigo, traz, de série, ABS e airbag duplo, assistente de partida em rampas, motor Sigma 1.6 16V (no lugar do RoCam 1.6 8V) e controle eletrônico de estabilidade e tração, além do Ford Sync, uma evolução do My Connection, ambos sistemas de integração de comunicação do rádio com aparelhos externos. Mas não há como negar: o design é o item de maior valor do novo Eco.


Além da estética aprimorada, o desenho volumoso do EcoSport é funcional. Fabio Okano, gerente de engenharia, diz: "Além de preservar uma característica marcante do modelo anterior, o aplique plástico na coluna traseira funciona como um defletor aerodinâmico. O mesmo vale para as abas das lanternas, na porção que invade a lateral do carro". Segundo Okano, rack de teto, topo da tampa traseira, capô, retrovisores e até a saia lateral foram cuidadosamente desenhados para diminuir o arrasto aerodinâmico e, consequentemente, o nível de ruído. Deu certo. Em ponto morto, rotação máxima, a 80 km/h em quarta marcha e a 120 km/h em quinta marcha, nosso decibelímetro registrou, respectivamente, 39,6/67,8/60,8/65,9 DBA. Em outubro de 2011, o antigo FreeStyle saiu da pista de teste de Limeira com 46/69/63,5/69 DBA.


Parte dessa melhora deve ser atribuída ao motor Sigma 1.6 16V, produzido em Taubaté (SP) e enviado para Camaçari (BA), onde o Eco é produzido. De concepção moderna, o quatro-cilindros tem bloco, cárter e cabeçote de alumínio, o que resulta num peso total de 86,5 kg, 15 a menos que o Zetec RoCam. Competente, deixou o SUV mais Eco e mais Sport. Nas medições de consumo (urbano e rodoviário), registrou 7,9/10,8 km/l, contra 6,9/9,5 km/l. Nas provas dinâmicas, a superioridade da nova geração se confirmou. O novo acelerou de 0 a 100 km/h em 11,7 segundos e retomou (de 40 a 80/60 a 100/80 a 120 km/h) em 8/13/22,1 - o antigo acelerava em 12,8 segundos e retomava em 8,6/13,6/25,4 segundos. Segundo a Ford, o Sigma já atende aos níveis de emissões de poluentes do Proconve 5, que passa a valer a partir de 2015.


Competente na pista, a unidade avaliada mostrou-se preguiçosa ao acordar. Ao ligar o motor após uma noite fria (no painel, o indicador de temperatura externa mostrava 14 oC), o sistema de partida assistida deu conta de manter o motor de arranque acionado pelo tempo necessário, mas só depois de alguns minutos é que o EcoSport funcionou sem falhas. Isso pode ser um incômodo maior para quem precisar vencer as rampas de uma garagem em subsolo, por exemplo.

Sem escorregar 


Recurso ótimo para quem não gosta de ladeiras, o HLA é um assistente de partida em rampa. Nas subidas, ele aciona o freio por cerca de 3 segundos, tempo mais que suficiente para o motorista engatar a primeira marcha e sair sem deixar o carro descer. Se precisar manobrar em ré numa descida, ele também segura o carro. E o sensor de estacionamento traseiro ajuda, com avisos sonoro e visual, por meio de uma tela no painel.

Assim como a geração anterior era montada sobre a plataforma do antigo Fiesta, o novo EcoSport utiliza como base a plataforma do New Fiesta - que deixa de vir do México e passa a ser fabricado em Camaçari ainda este ano. Portanto, comparar o novo Eco com o Duster, por exemplo, equivaleria a confrontar o New Fiesta com o Sandero. A Ford, inclusive, espera conquistar compradores oriundos de categorias superiores, que hoje estão de olho em versões de entrada de modelos como Hyundai ix35, Kia Sportage e Mitsubishi ASX. Para isso, a família EcoSport chegará atacando em bando, com as versões S (53490 reais), SE (56490) e FreeStyle (59990), todas com o Sigma 1.6 16V de 115/110 cv. Quem quiser um motor mais potente terá à disposição o Duratec 2.0 16V de 147/141 cv nas versões FreeStyle (62490 reais) e Titanium (70190).

Beleza interior 


A modernidade da carroceria se repete na cabine, com destaque para a tela multifuncional de 3,5 polegadas. Amplos porta­objetos nas portas, gaveta embaixo do banco do passageiro, comandos de som e telefonia no volante e porta­luvas com comunicação com o sistema de ar­condicionado facilitam a vida a bordo.

Os plásticos têm textura e brilho agradáveis, mas as molduras prateadas refletem nos vidros laterais, atrapalhando a consulta aos espelhos.

Renovado, o EcoSport tem tudo para dominar de vez o segmento com as versões de entrada e se aventurar por outros caminhos, onde rivais mais nobres e maiores o esperam.







PONTOS POSITIVOS


Vida fácil 


O Ford Sync permite configurar as funções do carroe controlar dispositivos externos, como um iPod. Porta-luvas tem comunicação com o ar-condicionado, mas falta iluminação. Pelo volante se controla o som e o celular.


PONTOS NEGATIVOS


Dá para melhorar 

Cinto do motorista se prende na alavanca de ajuste do banco, chegandoa desencaixá-la. No teto, faltam as alças de segurança para os passageiros. O estepe ainda é suportado pela tampa. E ela continua sendo fonte de ruídos.





DIREÇÃO, FREIOE SUSPENSÃO

A direção elétrica é leve. Bem calibrada, tem boa progressividade, o que proporciona sensação de segurança em velocidades elevadas.


MOTOR E CÂMBIO

O conjunto é bem acertado e adaptou-se bem ao carro. O Eco pesa 98 kg a maisque o New Fiesta, mas mesmo assim registrou números bem próximos aos obtidos pelo hatch.


CARROCERIA


O desenho agrada, mas a unidade avaliada - pré-série, segundo a Ford - apresentava desalinhamentoda tampa traseira e peso excessivo das portas dianteiras,o que dificultavasua movimentação inicial de abertura.


VIDA A BORDO

Assim como o design externo, a cabine evoluiu muito. Refinada e hi-tech, nem de longe lembra a do antecessor.


SEGURANÇA

Tem airbag duplo, ABS e controles de tração e estabilidade de série.


SEU BOLSO


O novo Eco não é barato, mas justificao aumento de preço.A versão S, com ar, direção, trio elétrico, ABS e airbag duplo custa 2 870 reais mais que o antigo FreeStyle.


Rivais:
Duster Dynamique 1.6 16V



É só um pouco mais completo que o Ford básico e custa 540 reais a mais. Mais espaçoso e maior, sofrerá com o novo Eco.

ASX 2.0 16V




Custa 82 990 reais. Será feito no Brasil em 2013 e ganhará motor flex e face-lift. Deve sentiros efeitos da estreia do Eco.





VEREDICTO


Mesmo com preço alto, a versão FreeStyle 1.6 deverá continuar no topo do mix de vendas. A inclusão de itens de conforto, tecnologia e, sobretudo, de segurança ajudará o modelo a atrair a atenção de consumidores mais exigentes.
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Novo Hyundai Hb20 a partir de R$ 31.995:















Após divulgar que a versão 1.0 básica (chamada Comfort) do novo HB20 partirá de R$ 31.995, na última quarta-feira (12), a marca revelou nesta quinta-feira (18) o valor das demais versões do modelo. Segundo a empresa, existirão mais duas versões da 1.0, sendo elas a Pack Plus (R$ 33.995) e Pack Style (R$ 37.995), além de seis configurações da motorização 1.6.

A opção1.6 parte de R$ 36.995  na versão Comfort, custa R$ 38.995 na configuração Pack Plus, R$ 42.995 na Pack Style e R$ 45.995 na Pack Style com o câmbio automático de quatro marchas. As duas versões topo de linha são a Premium, que sai por R$ 44.995 e Premium Automática, cujo preço base é R$ 47.995.

A lista de itens de série das versões Comfort, Pack Plus e Pack Style são os mesmos para a versão 1.0 e 1.6. Confira abaixo os componentes:

Comfort: Ar condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, airbag duplo, computador de bordo, rodas de aro 14" com calotas e faróis com mascara negra.

Comfort Plus: Acrescenta à lista anterior alarme, vidros elétricos para as portas traseiras, chave canivete e portas com parte do revestimento em tecido.

Comfort Style: Acrescenta à lista Comfort Plus rodas de liga leve aro 14", sistema de freios ABS com distribuição eletrônica da força de frenagem (EBD), sistema de som com comando no volante e banco traseiro bipartido.
Premium (somente na 1.6): Além dos itens anteriores, usa rodas de liga leve com aro 15" e painel bicolor.

O motor 1.0 de 80 cavalos de potência a 6.200 rpm e 10,2 mkgf de torque a 4.500 rpm fará par somente com, câmbio manual de cinco marchas. Já com o motor 1.6 16V, o HB20 conta com 128 cavalos de potência máxima, a 6600 rpm, e 16,5 mkgf a 5000 rpm, podendo ser equipado com câmbio automático de quatro velocidades.



De acordo com a Hyundai, o HB20 será oferecido com oito opções de pintura. As cores sólidas (sem custos adicionais) são a Vermelho Tropic, Branco Polar e Preto Onix. Com a pigmentação metálica (R$ 1.045 adicionais) estão a Prata Metal e Cinza Titanium, enquanto as vertentes Perolizadas (R$ 1.245 adicionais) são a Azul, Marrom e Preto.
A Hyundai anunciou também que o HB20 será comercializado em cerca de 150 concessionárias exclusivas da marca no início de suas vendas, e que um número específico e reduzido de ponto de vendas do grupo CAOA comercializarão a novidade.

Ainda assim, a marca informa que pretende chegar a até 200 pontos de venda do HB20 até o fim de 2013. Os pontos de venda específicos da Hyundai do Brasil contarão com moldura da ponta de entrada das unidades na cor azul (ao invés o tradicional cinza) e placas com a escritura “HMB” em verde e amarelo.
Fonte: Quatro Rodas
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